Chegamos ao lugar mais remoto do mundo, a Ilha de Páscoa, às 12h25 do dia 27/07/2018. Quando fizemos a reserva do hotel, o traslado do Aeroporto até o hotel estava incluído. Então, saindo do aeroporto, procuramos pela pessoa que tinha uma plaquinha com o nosso nome e nome do hotel. Neste momento ele, com toda simpatia, colocou um colar de flores de boas vindas e nos encaminhou até a van.
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Localização - Do livro Rapa Nui Chile - Editoral Kactus |
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Aeroporto da Ilha de Páscoa |
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Colar de flores de boas vindas - Ilha de Páscoa |
Chegamos no hotel Hangaroa e gostamos muito. Bem típico, confortável, muito limpo e próximo da parte da cidade onde ficam as lojas, restaurantes e alguns pontos turísticos. Como falamos na reserva que estávamos comemorando aniversário de casamento, tinha um espumante no quarto e um bilhete muito carinhoso.
A única cidade da ilha se chama Hanga Roa e é bem pequena e tranquila. Mas é muito charmosa, com várias lojinhas com produtos típicos, cangas, alguns restaurantes e barzinhos.
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Quarto do Hotel Hangaroa |
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Banheiro do Hotel Hangaroa |
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Quarto do Hotel Hangaroa |
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Um dos restaurantes do Hotel Hangaroa |
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Espumante e bilhete feito pelo Hotel Hangaroa pelos nossos 25 anos de casamento |
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Cachorro que nos adotou no primeiro dia |
Foi incrível quando saímos do quarto, um cachorro que estava por ali nos adotou e nos acompanhou por um bom tempo por nossa caminhada até a cidade, ficou conosco até quando entramos num restaurante na cidade e ele não podia entrar.
No mesmo dia que chegamos, fizemos a reserva de dois dias de passeios com uma agência de turismo que tinha dentro do hotel, a Mahinatur. Fomos informados que teríamos que pagar o Bilhete Turístico para que pudéssemos entrar em alguns dos pontos turísticos da Ilha. E este bilhete pode ser comprado no aeroporto ou na cidade. Por isso tinha uma fila enorme no aeroporto quando chegamos! Mas como não compramos no aeroporto, compramos na cidade para podermos utilizar no dia seguinte.
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Mapa da cidade Hanga Roa |
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Mapa da Ilha de Páscoa |
Fomos no mês de julho, e não pegamos chuva durante os três dias que ficamos lá, mas estava frio, principalmente nos lugares mais altos da ilha.
Foi um lugar que não estava previsto inicialmente em nossa viagem, mas que nos surpreendeu por tudo o que vimos e sentimos. A energia do lugar é demais, além de ser muito intrigante e ter uma história incrível. Pensei na questão de vulnerabilidade, pois é uma ilha, longe do continente, onde tudo o que se consome (alimentos, remédios, roupas,...) vem de fora, a energia elétrica depende do petróleo que vem de navio, são apenas dois vôos semanais da LATAM pousando na ilha por semana, e por onde você passa, a visão é de mar para todos os lados.
Uma viagem incrível, surpreendente e que super recomendo.
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Moai na parte central |
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Moai na parte central |
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Vista do caminho que nos leva do hotel até a cidade |
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Vista do caminho que nos leva do hotel até a cidade |
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Vista do mar próximo ao hotel |
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Vista do mar próximo ao hotel |
No primeiro dia uma van com nosso guia já estava nos aguardando na recepção do hotel às 9h. O guia foi excelente, falava português e explicou todos os detalhes dos pontos turísticos. Neste dia, fomos para a aldeia Orongo, que foi construída bem próxima à borda do vulcão Rano Kau, pelos Rapa Nui para realização de cerimônias e a competição do Homem Pássaro. Que lugar incrível e que vista maravilhosa do vulcão e do Pacífico!
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Aldeia Orongo |
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Traduções da língua dos Rapa Nui |
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Ilha onde acontecia a competição do Homem Pássaro |
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Local onde se abrigavam durante as competições |
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Local onde ficavam durante as competições |
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Vista do vulcão Rano Kau |
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Vista do vulcão Rano Kau |
Em seguida fomos para Vinapu, um complexo arqueológico que encontramos um dos maiores Ahu (plataformas de Moais) da ilha. Os moais estão caídos de cara para o chão devido as guerras entre as tribos da época. Mas o impressionante é o encaixe perfeito das pedras desta plataforma.
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Entrada ao complexo arqueológico de Vinapu |
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Plataforma de Moais |
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Plataforma de Moais |
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Plataforma de Moais |
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Moai caído de Vinapu |
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Moai caído de Vinapu |
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Moai caído de Vinapu |
Depois desta visita, fomos para o Ahu Yuri a Urenga, um moai único que diferente dos outros, apresenta dois pares de mãos.
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Ahu Yuri a Urenga |
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Ahu Yuri a Urenga |
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Ahu Yuri a Urenga |
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Ahu Yuri a Urenga |
Assim terminou a nossa manhã, paramos para almoçar, e às 14h nosso guia já nos aguardava para conhecermos mais alguns lugares. E já que estamos no Chile, tomamos um delicioso Pisco Sour.
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Pisco Sour |
Na parte da tarde, fomos para Puna Pau, um pequeno vulcão extinto e que tem as pedras avermelhadas e que eram extraídas para confecção dos chapéus (ou cabelos) dos moais.
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Entrada a Puna Pau |
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Puna Pau e suas pedras avermelhadas |
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Puna Pau e suas pedras avermelhadas |
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Puna Pau e suas pedras avermelhadas |
Nossa próxima parada foi em Ahu Akivi, um conjunto de 7 moais e que foram os primeiros moais a serem colocados em pé por cientistas e restauradores. Todos os moais da ilha foram derrubados durante a guerra entre as tribos dos Rapa Nui.
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7 moais de Ahu Akivi |
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7 moais de Ahu Akivi |
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7 moais de Ahu Akivi |
E para fechar nosso dia, fomos para Ahu Tahai, o ahu mais próximo à cidade.
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Entrada de Ahu Tahai |
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Moai único de Ahu Tahai |
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Moai único de Ahu Tahai
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Por onde andamos na ilha, nos deparamos com estas imensas estátuas Moai, são maravilhosas e intrigantes, muitos questionamentos nos surgem e, mesmo para os estudiosos, ainda existem muitas perguntas sem respostas. Cada tribo construía seus moais, eram transportados por grandes distâncias, mesmo pesando toneladas, e a grande maioria foi colocada com a face voltada para o mar.
E não podia faltar... o espetáculo do por do sol. Entramos num barzinho para assistirmos este lindo por do sol! A sorte é que neste momento, o céu estava aberto!!!
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Por do Sol - Tahai |
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Por do Sol - Tahai |
No dia seguinte, no mesmo horário, ja estávamos prontos para nosso segundo dia de passeios. Com certeza, a melhor forma de fazer estes passeios é com roupa confortável e tênis. Muita caminhada por lugares gramados, terra e pedrinhas. Para variar, consegui torcer meu pé por lá... kkk
O primeiro ponto que fomos neste dia foi Te Pito Kura. É um dos principais sítios arqueológicos da ilha. Ali se encontra o maior moai transportado de Rano Raraku (ainda visitaremos mais tarde). Tem aproximadamente 10m de altura e está caído, também derrubado durante os confrontos entre as tribos. Mas o ponto alto deste lugar não é este grande moai, mas uma pedra em formato arredondado que dizem ser o "Umbigo do Mundo". Diz a lenda que Ariki Hotu Matu'a, o primeiro rei da ilha trouxe esta pedra e que ela tem poderes concedidos pelos deuses. Antes era possível colocar as mãos na pedra e sentir a energia que ela tem. Mas hoje em dia está cercada, e só é possível admirá-la de longe.
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Entrada de Te Pito Kura |
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Vista de Te Pito Kura |
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Umbigo do Mundo |
Falando no rei Ariki Hotu Matu'a, de acordo com os relatos orais, ele trouxe uma grande variedade de plantas e animais domésticos para a Ilha de Páscoa. Isso porque quanto mais longe a ilha, mais pobre a flora e os animais que ali habitavam.
Próxima parada: Anakena! Única praia da ilha apta para banho. Dizem que foi nesta praia que desembarcaram os primeiros habitantes da ilha. Aqui encontramos alguns moais também. A praia tem areia e mar bem limpo e claro, além de muitos coqueiros. Mas a água é bem gelada! Foi bem gostoso passar algumas horas por ali olhando aquele cenário lindo!
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Entrada de Anakena - única praia |
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Moais de Anakena |
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Moais de Anakena |
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Moais de Anakena |
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Moais de Anakena |
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Vista de Anakena |
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Vista da praia de Anakena |
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Moais de Anakena |
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Vista da praia de Anakena |
Finalmente fomos conhecer Rano Raraku, uma cratera vulcânica e onde a maioria dos moais eram fabricados para depois serem transportados para os locais que ficariam. Este lugar é chamado de fábrica de moais. Achei um lugar muito interessante, onde é possível ver os moais em diversos estágios de produção. E mais uma vez veio a pergunta de como faziam, como faziam para levantar os moais das pedras, como faziam para transportá-los??? E os que caíam, ali mesmo ficavam mesmo depois de tanto trabalho!
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
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Fábrica de Moais |
E, fechando com chave de ouro... Ahu Tonariki. O maior ahu da Ilha de Páscoa, tem 15 moais, todos foram derrubados nas guerras e também foram levados por um terrível Tsunami. Mas, durante muitos anos, vem sendo restaurados e hoje a visão é incrível. Um dos lugares que mais gostei, mais me impressionei e me passou uma energia, uma sensação de paz e tranquilidade único. Dica: deitar no enorme gramado que tem na frente dos moais e ficar admirando tudo aquilo e ficar pensando na história deste povo que ali habitou e construiu tudo aquilo. E não deixe de passar na parte de trás dos moais...
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Entrada do Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki vistos por trás |
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Ahu Tonariki |
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Ahu Tonariki |
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Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
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15 moais de Ahu Tonariki |
Último dia, nosso vôo era apenas a noite, decidimos alugar um carro e passear pela ilha, visitar os locais que mais gostamos, tentar fazer o percurso completo. Valeu muito pena!!! Fazer no nosso ritmo e parar onde mais gostamos.
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Carro que alugamos |
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Mar por todos os lados da Ilha de Páscoa |
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Mar por todos os lados da Ilha de Páscoa |
Conclusão: Ilha de Páscoa, um lugar surpreendente, intrigante e enigmático. Simplesmente adorei ter conhecido. Muita história, muita natureza, muitos questionamentos, muito tudo. Uma viagem intensa e cheia de mistérios. Lugar muito organizado para turistas, povo bem carinhoso, restaurantes muito gostosos. Um lugar para ir de alma leve e cabeça em paz para conseguir sentir toda a energia do lugar. Pelo menos uma noite tem que sentar próximo ao mar, escutar o mar batendo nas pedras e olhar para o céu, muiiiitas estrelas, maravilhoso! Não pode deixar de comer ceviche, tomar Pisco Sour e beber a cerveja local.
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Cerveja local |
E ficamos tão encantados com os moais que até trouxemos um para casa...
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Moai que trouxemos de recordação |
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