Dois últimos dias de nossa viagem, e último destino! Sabemos que dois dias são muito pouco para esta cidade, mas foi de propósito, de acordo com o que queríamos para esta viagem. E, para ser sincera, incluímos estes dois dias só porque nosso vôo de volta para o Brasil seria por Nova York.
Eu gosto muito de Nova York, já fui para lá umas seis vezes, a trabalho ou a passeio. Em todas as vezes, me sinto bem na cidade, fácil mobilidade, encontramos de tudo, muitas atrações para turistas, além de muita gente andando pelas ruas, turistas e locais.
Como fomos em janeiro, estava muito frio em Nova York, um frio congelante, muita umidade e isso, não posso dizer que atrapalhou, mas poderíamos ter curtido ainda mais se estivesse mais quente.
Em Nova York não alugamos carro, assim, chegando no aeroporto, pegamos um táxi e fomos direto ao hotel que eu havia reservado, Hotel Intercontinental NY Times Square. Gostamos muito do hotel e de sua localização. Ficar próximo à Times Square é muito bom, pois tem muitas coisas por perto para fazer a pé.
Nova York possui 5 distritos, The Bronx, Queens, Brooklin, Staten e Manhattan. Manhattan é uma ilha, e é o menor distrito, mas onde existe maior concentração de turistas. A área que ficamos em Manhattan, Times Square, é onde tem muitas telas de led brilhantes e onde os turistas tiram suas selfies. Na Times Square tem ainda diversas pessoas caracterizadas de personagens buscando, através de fotos, conseguir uma gorjeta. Nesta área ainda tem vários restaurantes temáticos, hotéis, lojas de lembrancinhas, alguns museus, as várias salas de teatro onde os musicais da Broadway são apresentados todas as noites, e é onde a famosa bola desce no réveillon.
No mesmo dia que chegamos em Nova Iorque, deixamos nossas coisas no hotel e saímos, comemos o famoso cachorro quente na rua e fomos para o Hudson Yards na parte da tarde.
Hudson Yards é o mais novo bairro de Manhattan, com diversos arranha-céus, que podem ser tanto comerciais como residenciais. Neste bairro fica o Hudson Yards, um complexo com shopping, restaurantes, área de entretenimento e até residências. Eu queria muito conhecer o Vessel, uma estrutura localizada na parte central do Hudson Yards, com escadaria em espiral e que, subindo, é possível ter uma vista muito linda. Esta obra foi imaginada por Thomas Heatherwick, um lugar onde as pessoas poderiam desfrutar de novas perspectivas da cidade, e entre si de diferentes alturas, ângulos e pontos de vista. Ele é composto por 54 lances de escada interconectadas - quase 2.500 degraus e 80 patamares, oferecendo vistas maravilhosas da cidade e do rio. Eu fiquei realmente impactada com esta construção, e só não ficamos mais tempo, pois o frio estava insuportável. Compramos os ingressos na hora, não tinham muitas pessoas e nem fila, assim subimos até o último andar. No Hudson Yards também tem o Edge, um deck de observação com uma parte de piso de vidro. Fica suspenso no ar, projetado para fora do prédio a uma altura de 335 m, dando a sensação de flutuar no ar, com vistas de 360 graus. Mas ainda não tinha sido inaugurado em janeiro.
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| Vessel - Hudson Yards |
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| Vessel - Hudson Yards |
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| Vessel - Hudson Yads |
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| Vessel - Hudson Yards |
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| Vessel - Hudson Yards |
Passamos primeiro pelo memorial, que é um tributo à lembrança, em homenagem às 2.977 pessoas mortas nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, no local dos prédios do World Trade Center.
Em 2003 houve um concurso internacional para escolher um desenho para um memorial permanente no lugar do World Trade Center. Este concurso foi aberto para adultos maiores de 18 anos, independente da nacionalidade ou profissão, e rendeu 5.201 inscrições de 63 países. O júri que avaliou os desenhos era composto por 13 pessoas, e procuravam um desenho que honrasse as vítimas, preenchesse as necessidades das famílias que perderam seus entes queridos, além de ser uma área para cura e reflexão.
Em Janeiro de 2004, o projeto apresentado pelo arquiteto Michael Arad e pelo paisagista Peter Walker, "Reflecting Absence" foi o escolhido. Seu design apresenta piscinas de cascatas gêmeas, cercadas por parapeitos de bronze que listam os nomes das vitimas do ataque de 11 de setembro e do atentado de 1993 no World Trade Center. As piscinas ficam na praça que crescem mais de 400 carvalhos de pântano.
O memorial foi inaugurado em 11 de setembro de 2011, 10 anos após os ataques de 11 setembro.
Os pontos focais do Memorial são duas piscinas, cada uma com quase um hectare de tamanho, que ficam nas bases das antigas torres norte e sul. As piscinas são as maiores cachoeiras artificiais da América do Norte, cada uma descendo mais de 9 metros em uma base quadrada. A partir desta base, a água de cada piscina cai mais 6 metros e desaparece em um vazio central maior.
Segundo o arquiteto Michael Arad, as piscinas representam "ausência que se tornou visível". Embora a água flua para os vazios, eles nunca podem ser preenchidos. O som da água em cascata faz das piscinas um lugar de tranquilidade e contemplação, separado dos barulhos da cidade.
Os nomes das 2.983 pessoas mortas nos ataques terroritas de 2001 e 1993 estão inscritos em papapeitos de bronze nas margens do memorial. Os nomes são agrupados por locais e circunstâncias que as vítimas se encontravam durante os ataques. Também estão os nomes das vitimas do Pentágono, os primeiros socorristas e das vitimas dos aviões sequestrados.
(fonte: https://www.911memorial.org/visit/memorial/about-memorial)
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| fonte: https://www.911memorial.org/visit/memorial/about-memorial |
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| fonte: https://www.911memorial.org/visit/memorial/about-memorial |
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| Memorial 11 setembro |
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| Memorial 11 setembro |
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| Memorial 11 setembro |
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| Memorial 11 setembro |
É com certeza um memorial lindo, uma homenagem maravilhosa a todas as vítimas, um lugar que será eternizado às lembranças deste trágico atentado que ocorreu neste lugar. É um lugar para quem visita refletir sobre o que justifica um ser humano planejar e executar tal barbaridade, sem pensar em tantas vitimas, tantas famílias que ficaram, e sofrem com a ausência de seus entes queridos, e também orar por todas as vítimas, suas famílias e pela paz no mundo. Mesmo sendo um lindo espaço, senti a energia pesada e rezei muito para o descanso de todas as vitimas.
Após visitarmos o memorial, fomos para o Museu do 11 de setembro que fica logo ao lado. No museu podemos aprender um pouco sobre a historia do 11 de setembro. Foi inaugurado em 21 de maio de 2014 e a entrada fica no mesmo nível do memorial, servindo como uma ponte entre a memória de eventos passados e a promessa de renovação através da reconstrução. Logo encontramos uma escada rolante que desce ao subsolo onde encontramos os restos arqueológicos autênticos do World Trade Center, além de espaços com um pouco da história e curiosidades.
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro - escada dos sobreviventes |
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| Museu 11 de setembro - Nenhum dia deve apagá-lo da memória do tempo |
Todas estas estruturas, ou restos de estruturas são originais do World Trade Center e foram mantidas para mostrar o que restou destes imponentes prédios. É impressionante! Vendo tudo isso dá aquela sensação que não somos nada e que nada é indestrutível ou para sempre. Da mesma forma que o homem faz, o homem destrói, fazendo com que prédios tão altos, com estruturas tão fortes e seguras, sejam destruídos e restando apenas ruínas.
As escadas que aparecem um uma das fotos, chamada escada dos sobreviventes, ajudou centenas de sobreviventes a chegarem em segurança na parte externa do prédio.
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
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| Museu 11 de setembro |
No museu tinha uma sala que você entrava e via uma maquete da área e da casa onde Bin Laden estava escondido e foi capturado, e tinha um documentário de como foi a operação para prendê-lo. Muito interessante.
Em nossas viagens, dificilmente colocamos museus em nosso roteiro, mas este museu foi muito impactante para todos nós e posso falar que valeu muito a pena. São imagens, objetos e fotos que fazem você sentir na pele um pouquinho do que foi o 11 de setembro.
Saindo do Memorial e Museu de 11 de setembro, fomos para a Estátua da Liberdade. Tivemos que pegar um barco que nos levou até a ilha onde fica a estátua, a Ilha da Liberdade.
A Estátua da Liberdade iluminando o mundo é um dos maiores símbolos dos Estados Unidos e um dos pontos turísticos mais visitados do país. Foi um presente do povo francês comemorando a aliança da França e dos Estados Unidos durante a Revolução Americana. Foi inaugurada em 1886 e é reconhecida como um símbolo universal de liberdade e democracia.
A estatua representa a deusa romana da liberdade "Libertas". Ela sustenta uma tocha na mão direita e que está erguida, e na esquerda ela segura a declaração de independência dos Estados Unidos.
A Estátua da Liberdade mede 92,99 m com o pedestal, e 46,5 m só a estátua.
Entre 1886 e 1924, quase 14 milhões de imigrantes entraram nos Estados Unidos pelo porto de Nova York. E quando avistavam a Estátua da Liberdade era como um sinal que eles tinham chegado na terra dos sonhos. Eles viam a tocha como um sinal de que eram bem vindos.
Todas as informações e compras de tickets devem ser feitas no site https://www.nps.gov/stli/index.htm. Nós não compramos com antecedência, e não pudemos subir até a coroa. Subimos até o pedestal apenas.
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| Estátua da Liberdade |
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| Estátua da Liberdade |
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| Estátua da Liberdade |
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| Estátua da Liberdade |
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| Estátua da Liberdade - vista do pedestal |
Na volta, antes de jantarmos, tiramos alguma fotos na Times Square e entramos em algumas lojinhas de lembrancinhas de Nova York.
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| Times Square - Nova York |
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| Times Square - Nova York |
E assim acabou nossa viagem que comemorou em família meus 50 anos. Os filhos crescem e cada vez menos teremos oportunidade de estarmos os 4 juntos. Assim, foi uma viagem feliz, de muita realização pessoal e para comemorarmos muito a vida e a família.
Estados Unidos, na minha opinião, é um país que posso voltar muitas vezes, mas sempre me surpreende, sempre tem novidades e sempre retorno feliz. Com certeza ainda voltarei muitas vezes para lá.
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